deixo os meus pensamentos,
por nao serem meus,
para os outros, nao preciso
deles para nadinha.
se pudesse ganhar algo em
os conceder, recusava.
nao quero esse peso de inconsciencia,
por saber o quao crueis eles sao.
ao fim ao cabo, ganho
algo; ganho tudo.
ganho o freco do mar,
ganho a simplicidade do ceu,
ganho a companhia de tudo o que
nao e meu; e eu sem nada ter.
e nao é pelo facto de os conceder
que ganho tudo, é somente por nao
lhes dar mais o privilegio da minha
atencao; por saber que me querem enganar,
nao os oico mais.
se tenho o poder da audicao
é para ouvir o chiar das ondas,
é para ouvir as historias, novamente,
nunca antes contadas pelos passaros;
nao para ouvir algo que me impessa de ouvir isso.
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