O hoje está quase
cheio de ontem....
está a passar o vento do tempo...
o vento que arrasta o ontem
para hoje e o hoje para o amanhã, por consequência;
o que ainda aqui está só vai estar ate ao chá,
o qual vai ser levado pela ventania também;
nada mais vai existir no dia de hoje que não seja
o ontem...
O vento do tempo passa e
tudo pára de abanar,
este vento leva o movimento
que so há neste momento;
Tudo o que estava a abanar,
no sucedido não ficou a pensar...
Se algum galho abanou hoje,
seu abanar encontra-se no amanhã;
Uma árvore sensivel abana agora mesmo,
antes deste vento passar,
parando neste mesmo instante, por
eu não saber quando é que o tempo começou
a soprar...
ffffffffffffffffffffffffffffffffff
....
ffffffffffffffffffffffffffffffffffff
...sopra com força nas nossas
cabeças de transeuntes...
Temos este frio e então embebêmos
o corpo em ópio;
Bebemos um chavena de chá, sem
açúcar de verdade, a todos os
momentos em que o vento nos
esfria.
Os transeuntes são diferentes,
eles são abanados pelo vento...
na verdade, o tempo arrasta-os
até cada golo de chá que
dão...sem nenhum
movimento ser notado, por estar
tudo, já tão chalado;
Já todos muito chalados para que
nunca conheçamos o frio e que nunca
possamos começar a sentir-nos quentes...
Deixei que o vento me levasse, como
transeunte e vim a abanar-me todo
até aqui escrever isto...estas palavras que o tempo acaba de levar
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1 comment:
borgesso continua com o blogue, tas sempre a abusar!!!
um dia vais ter de publicar esta cena todas
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