Thursday 16 December 2010

quando se ama realmente uma pessoa,
usar um nome para nos referirmos a ela
perde todo o sentido...
cria um sentimento de distância
indesejável e sabe a vazio...
quando amamos alguém não tratamos essa
pessoa pelo nome.
chegamos perto dela e falamos-lhe ao coração,
quando amamos realmente não falamos da
pessoa que amamos aos demais...
as referências e imagem que eles têm da nossa amada
faz com que não haja tema de conversa.
porque, no fundo, quando sentimos o amor a envolver-nos
como água quente, a pessoa amada torna-se um milagre...
um milagre que por ser tão intenso e tão puro
é demasiado suave para ser tocado pelo jeito brusco
das palavras.
amo-te.
mesmo no silêncio.

as saudades não têm espaço para se formar
quando o amor que sinto por ti
enche todos os momentos silenciosos do meu dia
com uma delicadeza despreocupada.

O

quando se ama alguém
torna-se difícil definir seja o que for.
trata-se de um sentimento que amplia
a alma de uma maneira louca.
o amor...

Para ti!

Eu contigo atinjo o nirvana
Sem sequer me lembrar de
Que isso é coisa de Buda,
Estando contigo sinto-me acompanhado
Por um Deus sem mandamentos nem regras...
É como estar a caminhar por uma estrada
De terra que sempre conheci,
Que é o meu caminho preferido;
É sentir aquela confiança para não dizer nada
Mesmo que a minha mente insista que seria bom dizer algo...
Um silêncio inteiro que nos aconchega a alma
Como a mão morna da existência que nos passa na cabeça
Com carinho; É não saber por que parte andas, neste mundo atribulado,
Mas ter o teu olhar presente no meu e
Sentir que ele sempre aqui esteve, silencioso,
À espera de se ver no espelho que os teus olhos são
A tua essência divina diluída na minha
É ter este sentimento que me abriga o coração...
Que vem e vem vindo cada vez mais atencioso
E com mais mantas quentinhas na mão,
Que me faz esquecer que está frio lá fora
E que já estamos em Dezembro;
É sentir que me estou a abraçar quando te estou a abraçar
E não encontrar espaço para definir nada nesse momento!

Obrigado existência !,
Obrigado por deixares esta menina existir como Existe!!
Obrigado universo por teres uma vontade muito própria
E por fazeres tudo à tua semelhança !!

Tudo infinito...!!
Tudo sem medidas !!!
Obrigado para sempre *

Wednesday 1 December 2010

A existencia está tão bem ligada entre si que nos parece que as coisas acontecem de uma maneira independente e isolada.
Busca e encontrarás algo,
Caminha e tropeçarás algures,
Levanta-te e atingirás algo que te transcende,
Continua e não encontrarás fim.
borboletas energéticas
água que ferve interiormente
amor pelas mentes cépticas
adoraçao à realidade que se sente.
batalhas de insectos
arco-íris subaquáticos
humanos de pensamento recto
humanos como seres galáticos.
Pureza naquilo que se vê
destreza na busca do essencial
Viver sem querer saber para quê
Estereotipo inútil para o momento actual.
Rugas corporais escondidas
Dúvidas adiadas e diluídas... no conhecido
pessoas que se pensam perdidas
Maneira de estar própria do Pré-Concebido;
Cruzes rendadas no cachecol
Raios que dao vida
Rios que a tiram
Raios de sol...
Intimidades inesperadas logo quando
Duas pessoas se encontram pela primeira vez
Eternidades vividas em que nada se fez,
Respiraçoes aceleradas
Emoçoes ao rubro
duas dentadas.
Puchar da vontade e
desatar aos tiros de verdade
cusquisse presa às horas matinais,
Cansaço anoitecido feito de componentes naturais.
Culpados que nao fizeram mais do que lhes competia
Reputados que davam a vida por uma
Hora de verdadeira companhia.
Gosto pelas cidades sempre fiéis à sua geografia
Gosto pelos rios e mares e sua irresistível maresia,
Gosto pelo levantar da cama a horas tardias
E caminhar nos bicos dos pés,
Gosto pelas interrupçoes feitas pela insuficiência de calma,
Gosto pelas àrvores plantadas nas planícies cheias de alma,
Gosto por tudo aquilo que de alguma maneira se completa a si mesmo,
Gosto pela simpatia do desinteressado,
Gosto pela cortesia do interessado,
Gosto pelos interesses dos demais
Sempre tao interessantes e colegiais,
Gosto pela raiva que se grita a si mesma,
Raiva pelo gosto da lentidao da lesma,
Gosto por tudo o que passa ao lado por ser demasiado lento,
Gosto pelas gotículas de Chuva que sao transportadas no Vento,
Um gosto desmedido por tudo o que temos sentido,
Um gosto ressequido por tudo o que nao temos sentido mas
Que se faz sentir algures...
Um gosto...!
Um gosto!
Gosto disto...
Mas nao insisto.
É fácil enganar alguém que sofra carência de alguma coisa mas é muito difícil enganar uma pessoa feliz.

Thursday 4 November 2010

Quando as luzes da Ribalta apontarem
Na direcção do Mendigo
O Governo vai cobrar
Os direitos de autor
Ao seu próprio umbigo;
Quando as vozes forem libertas
E os altifalantes ligados
Não existirá a organização
Dos pobres deseducados...
Mas que haja ! ,
Que não seja tudo tão complicado
Como ganhar a Lotaria,
Se todos tiverem com a mesma vontade
Juntar-se-ão grupos de fazer pontaria...
Apontem, apontem,
Apontem àqueles que têm o que vocês querem,
Àqueles que têm o comando mas que,
Por eles, nada gerem;
Uma, duas, três pessoas é o que baste
Porque no tabuleiro do sincero
Não há talher que se gaste,
Pura fraternidade por pura compreensão,
Temos tudo. Se algo nos falta ainda temos a razão;
Fruta, vegetais, animais...
Tudo limpinho e com maneiras,
Convicção sem barreiras,
É fácil quando se vê que até agora
Tudo se trabalhou...
Falta agora aquela vontade
Que no meio das horas vagas se atrapalhou;
Quem precisou de viver
Sempre se safou a valer !
Há pouco tempo,
Há pouca força,
Há pouca gente,
Há preguiça!, mais vale dizer;
Porque para haver acção
Primeiro tem de haver alguém
Para a fazer.
Temos ar, temos arte,
Temos terra por toda a parte,
O que nos falta é o refúgio do coração
O compreensivo enfarte.
O rugir de Leão.
Máquinas, tecnologia,
Pinturas Rupestres, simbologia.
Tudo aconchegado em tudo,
A expressão poética do mundo,
Máquinas e tecnologia
A trabalhar por todos,
Um sistema de energia que aproveita
Até os lodos
Para adubar essas terras de relevo verdadeiro,
Tempo livre para a exploração do interior
Ou a das histórias do dinheiro...
Curas feitas à luz do Dia,
Pessoas cheias da vida que já
Não havia...
Gerações recicláveis,
Gerações idosas com vontade de ser amáveis,
Descarte de desculpas à
Falta de maiores problemas
Populações interessadas por outros
Mais diversos temas;
Doenças que escasseam por falta de stress,
Vontade de conviver seja onde for que isso comece,
Cada um a viver o melhor de si,
Esquecimento da pressa rotineira
Para ir daqui para ali...
Antes uma ansiedade saudável
Que busca algo agradável,
Vontade de viver o impossível com
Essa possibilidade notável;
Dobras na roupa que se traz vestida
Vistas como retoques perspicazes
Desta existência artística descomprometida.
Pessoas deprimidas curadas
Pela alegria do povo,
Pessoas pachorrentas que se deixam
Estar à vontade de novo,
Doenças cancerígenas e outras de
Gravidade mortal
Tratadas e curadas com a aguda sabedoria
Sobre a planta medicinal,
Brilhantes descobertas por parte daquele
Que se aventura por si adentro e descobre
Assim muitas soluções para todo mal;
Ainda há muito por emergir
Mas até lá que se encare a vida
Com verdade no sentir.
Cada momento nos sente,
Muita coisa nos pode passar ao lado;
O mais importante é o nosso nível
De Sensibilidade ser novamente elevado.
Quanto mais sensíveis mais vivos nos tornamos;
Qué feito desses seres que andavam por aí
Dando a entender-se de Humanos?
Não falo de Extra-Terrestres ou algo que tal,
Falo sim daqueles que reprimiram a verdade
Do seu sentir com o medo de que isso pudesse gerar algum mal,
Que se tornaram animais rectos e dormentes
Sem sinceridade no corpo ou mente,
Que para conseguir manter a postura mais apreciada
Pelos seus superiores deixaram de ouvir o seu parente;

Cada momento nos sente,
Muita coisa nos pode passar ao lado,
O mais importante é o nosso nível
De Sensibilidade ser novamente elevado.
E, por amor a Deus, que não seja mais
Significante para ti algo que te passe ao lado
Que os fiéis sentidos que te dão acesso
Ao mundo ao longo de todos os dias,
Pois um dia foste desejado como instrumento,
O teu sentimento foi espremido, em vez de exprimido,
Por meio de manipuladoras regras e manias...

Tuesday 5 January 2010

Aquele que ainda não encara a celebração e a liberdade como valor mais alto para a sua vida, é ainda um tipo de humano bastante básico. Os jogos com que este se confronta são sempre demasiado rentes à terra e acabam sempre com um choque brutal, a alta velocidade, contra um obstáculo a que o próprio homem deu o nome de “Orgulho”.