Thursday 4 November 2010

Quando as luzes da Ribalta apontarem
Na direcção do Mendigo
O Governo vai cobrar
Os direitos de autor
Ao seu próprio umbigo;
Quando as vozes forem libertas
E os altifalantes ligados
Não existirá a organização
Dos pobres deseducados...
Mas que haja ! ,
Que não seja tudo tão complicado
Como ganhar a Lotaria,
Se todos tiverem com a mesma vontade
Juntar-se-ão grupos de fazer pontaria...
Apontem, apontem,
Apontem àqueles que têm o que vocês querem,
Àqueles que têm o comando mas que,
Por eles, nada gerem;
Uma, duas, três pessoas é o que baste
Porque no tabuleiro do sincero
Não há talher que se gaste,
Pura fraternidade por pura compreensão,
Temos tudo. Se algo nos falta ainda temos a razão;
Fruta, vegetais, animais...
Tudo limpinho e com maneiras,
Convicção sem barreiras,
É fácil quando se vê que até agora
Tudo se trabalhou...
Falta agora aquela vontade
Que no meio das horas vagas se atrapalhou;
Quem precisou de viver
Sempre se safou a valer !
Há pouco tempo,
Há pouca força,
Há pouca gente,
Há preguiça!, mais vale dizer;
Porque para haver acção
Primeiro tem de haver alguém
Para a fazer.
Temos ar, temos arte,
Temos terra por toda a parte,
O que nos falta é o refúgio do coração
O compreensivo enfarte.
O rugir de Leão.
Máquinas, tecnologia,
Pinturas Rupestres, simbologia.
Tudo aconchegado em tudo,
A expressão poética do mundo,
Máquinas e tecnologia
A trabalhar por todos,
Um sistema de energia que aproveita
Até os lodos
Para adubar essas terras de relevo verdadeiro,
Tempo livre para a exploração do interior
Ou a das histórias do dinheiro...
Curas feitas à luz do Dia,
Pessoas cheias da vida que já
Não havia...
Gerações recicláveis,
Gerações idosas com vontade de ser amáveis,
Descarte de desculpas à
Falta de maiores problemas
Populações interessadas por outros
Mais diversos temas;
Doenças que escasseam por falta de stress,
Vontade de conviver seja onde for que isso comece,
Cada um a viver o melhor de si,
Esquecimento da pressa rotineira
Para ir daqui para ali...
Antes uma ansiedade saudável
Que busca algo agradável,
Vontade de viver o impossível com
Essa possibilidade notável;
Dobras na roupa que se traz vestida
Vistas como retoques perspicazes
Desta existência artística descomprometida.
Pessoas deprimidas curadas
Pela alegria do povo,
Pessoas pachorrentas que se deixam
Estar à vontade de novo,
Doenças cancerígenas e outras de
Gravidade mortal
Tratadas e curadas com a aguda sabedoria
Sobre a planta medicinal,
Brilhantes descobertas por parte daquele
Que se aventura por si adentro e descobre
Assim muitas soluções para todo mal;
Ainda há muito por emergir
Mas até lá que se encare a vida
Com verdade no sentir.
Cada momento nos sente,
Muita coisa nos pode passar ao lado;
O mais importante é o nosso nível
De Sensibilidade ser novamente elevado.
Quanto mais sensíveis mais vivos nos tornamos;
Qué feito desses seres que andavam por aí
Dando a entender-se de Humanos?
Não falo de Extra-Terrestres ou algo que tal,
Falo sim daqueles que reprimiram a verdade
Do seu sentir com o medo de que isso pudesse gerar algum mal,
Que se tornaram animais rectos e dormentes
Sem sinceridade no corpo ou mente,
Que para conseguir manter a postura mais apreciada
Pelos seus superiores deixaram de ouvir o seu parente;

Cada momento nos sente,
Muita coisa nos pode passar ao lado,
O mais importante é o nosso nível
De Sensibilidade ser novamente elevado.
E, por amor a Deus, que não seja mais
Significante para ti algo que te passe ao lado
Que os fiéis sentidos que te dão acesso
Ao mundo ao longo de todos os dias,
Pois um dia foste desejado como instrumento,
O teu sentimento foi espremido, em vez de exprimido,
Por meio de manipuladoras regras e manias...