Tuesday 11 November 2008

There are many things I would like to show you but I don't know how...

Tuesday 4 November 2008

outro pensamento por Filipe borges (irmao)

Sê livre para ti mesme, liberdade nunca foi, não é, nem nunca será um sentimento para mostrar aos outros. Tentar exteriorizar a liberdade, ou usá-la para criar uma imagem de "sô livre", é afastar-se dela por completo, e ir na direcção de um ego ilustrado a preto e branco.

Monday 3 November 2008

pensamento por Filipe Borges (Irmao)

Foi-me dito por outrem: "ninguém e perfeito!". Corri para longe. Sentei-me num canto, algures, pensei -- "somos todos perfeitos". Se não há um modelo de perfeição, em que é que as pessoas se baseiam para afirmarem - "ninguém e perfeito"?? Sendo que a nossa "imperfeição" se torna a nossa perfeição, aquela afirmação parece-me uma mentira perfeita...

Monday 6 October 2008

É tudo uma questão de procurar a compreensão

Só vivendo centrados podemos disfrutar da vida em todo o seu explendôr. Quando apoiamos a vida em pontos de vista exteriores a nós -de outra pessoa ou conjunto de pessoas- vivemos o nosso dia-a-dia com um sentimento de insatisfação...sem que muitas vezes consigamos perceber a sua causa, procuramos distraír-nos desse facto com qualquer coisa que nos proporcione prazer imediato. Esse sentimento de insatisfação dá-se devido a consciente ou inconscientemente vivermos com essas ideias exteriores extruturadas em nós, tomamos essas ideias como verdades absolutas!
A maneira mais práctica de nos livrarmos destas ideias inoportunas é começar por tentar perceber as mais superficiais, o que elas significam e o que provocam...quando a compreensão for total elas perdem toda a lógica, que tinham na nossa percepção, e assim desaparecem...estas são aquelas em que continuamos a reparar e com as quais não concordamos totalmente mas que mesmo assim ignoramos o facto de estarmos a colaborar com elas.
À medida que vamos compreendendo as mais superficiais começamos a apercebermo-nos, inevitavelmente de outras mais subtilmente implantadas em nós, mas que não deixam de nos afastar de uma vida mais completa e genuína...elas mantém-nos afastados do nosso centro. Compreendemos então que temos vivido de acordo com preconceitos que não faziamos ideia existirem, com os quais não suportaríamos viver de uma maneira consciente, pois todos eles nos causam dor, causando posteriormente ódio, raiva, inveja, medo, etc..

É importante compreender o ponto de vista de uma pessoa que vai contra o nosso...e isto vai ser bem mais fácil quando tivermos a nossa consciência limpa de confusões: quanto mais centrados estivermos mais espaço existe para a compreensão de tudo à nossa volta. A maior parte das vezes em que algum comportamento ou perspectiva de alguém nos fica a fazer confusão, é devido à falta de paciência para o tentar compreender...sentimo-nos tão cheios de informação, que de uma maneira ou de outra nos é estranha, que não nos sentimos dispostos a entrar mais fundo em algo que não compreendemos à primeira vista...

Cada um de nós é, essencialmente, único...isto é sem dúvida verdade, mas começámos a pôr isso em questão apartir do momento em que alguém nos fez sentir completamente vazios: "Mas tu pensas que és diferente dos outros ou quê??!"...esse alguém foi ou é mais uma vítima de ideias colectivas exteriores...o único caminho é seguir o caminho por nós próprios porque todos nós somos pessoas extremamente sensíveis e temos o potencial para crescer infinitamente...não em crescimento físico ou mental (a mente tem fortes limites), mas sim em relação ao que tem o poder de experienciar totalmente tudo aquilo que esses dois tipos de crescimento possam envolver...refiro-me a crescer em consciência...e conscientemente não tenho dúvidas em que temos o poder de atingir momentos de felicidade eternos sempre que quisermos...o amor transborda e enche aqueles que nos rodeam quando estamos realmente centrados.

Friday 26 September 2008

'sensacao sem compreensao'

De dentro de uma cidade de lua cheia,

A noite passa por ti a milhas de distancia...

Miras a donzela desnuda do pontao e

Balancas uma gargalhada colorida no

Avental da cozinheira da existencia

Caindo para o nada de tanto existires...

Galfinhas os atomos das pedras rijas

Com o dedo mendinho maior enquanto

Um bocejo existe fora de ti

Derrepente a donzela descalca da-te um

Pontape no ar e faz-te sentir em casa

Thursday 25 September 2008

A bóia ilusionista

Continuamos presos ao ego tal como um barco, preso por uma corda a uma bóia, algures no oceano; O oceano continua a existir mas mesmo que ainda tenhamos uma noção disso, continuamos a fazer todos os esforços para acreditar que a 'viagem' que o comprimento da corda nos proporciona é suficiente para nos satisfazer... No momento em que perdermos totalmente a noção de que existe um mar à nossa volta e começarmos a viver dentro da bóia, a vida vai perder o pouco sentido que ainda tem...é altura de cortar a corda e sentir a experiência da vida de uma maneira real...total

é de cortar a respiração

(Numa manha certinha e suave)

Rompe a ambulância num aparato tremendo por dentro da cidade, para ir salvar uma vida em perigo, enquanto o sistema da civilização vai matando todas as que estão a são e salvo, de uma maneira discreta, calma e silenciosa...

Neste Infinito Mar

No mar que esta vida é,
A maior parte de nós prefere ficar
À superficie a nadar,
Eu indo por mim,
Vou até às mais profundas profundezas
Mesmo que acabe por me afogar...
No profundo, respiro mesmo até ao fim,
À superficie, momentos menos sufocados é tudo o que tenho para mim...
A coragem é a via que precisamos para descer,
Já a seguranca que a superficie nos dá...faz-nos sentir
Que toda esta vida é, lentamente, passada a morrer.

Este mar não tem fundo,
Este mar tem profundidade

Friday 12 September 2008

Com os olhos dormentes
Faço sinal a noite,
Enfio a lingua toda
Pela garganta da lua adentro;
Nunca tinha tocado em algo
Tão palido e continuo sem saber
Como seria fazer isso, pois foi
Extremamente intenso.
Sufoco a lua e ela morre dentro
De mim ficando cheia;
A noite fica às escuras e bate com
Força com a cabeça na esquina sólida
Da existência...começa a derramar
Tanto sangue do pontinho, que me
Ensopa em silêncio profundo - tudo o que este sangue é.

Dou um assobio e uma gargalhada
Ao mesmo tempo, vomitando esta
Carpete, sem som, pintando-a com
Tudo o que não e meu, desaparecendo
Assim neste lugar sem um olhar.

Sinto intensamente o
Desembrulhar da confusão
Logo que acordo, mesmo
Sabendo que nunca acordei,
Que sempre sonhei e que continuo.
Distingo-me de tudo o que existe por me tomar em conta como a consciência que sente esse "tudo" e ao sentir essa distinção perco-me de mim; A "minha sensibilidade" sou eu e por isso não a possuo...não é algo que nos faça pensar, mas sim tudo o que nos permite sentir (com ou sem consciencia de que o estamos a fazer).
O exterior do meu universo é o unico espaço que eu tenho como meu, o unico sentido de mim é ai que existe. Tudo aquilo que tem sentido eu ser é aquilo que eu nunca vou ser, sendo eu que sinto isso. O sentido de ser algo é o que me impede de ser eu; Nao posso existir como a minha propria percepção, pois qualquer tipo de percepção é montada por um conjunto de factores exteriores e eu nao sou nada para alem desta energia. Uma percepção não é nada para além de um bloqueio da energia que eu sempre fui; um conjunto de referencias constroi uma percepção e uma percepção cria sempre uma prisao. A percepção de que todos somos seres e de que todos temos as nossas certas limitaçoes, é uma percepção logica e por isso as pessoas adoptam e vivem presos para sempre nessa prisão. A logica prende-nos na regra de que tem que ser assim, como se fosse parte do que naturalmente somos.

Se alguem te perguntar o que tu realmente és...se assim, silencioso, pois quem te pergunta isso vive preso na obrigação de ter de ser algo para alem do que é.

Derrepente metem-te a frente um prato recheado de existencia e tu comes tudo, estas esfomeado de ti.

Um livro abre-se em dois, como ao acordar sabes que esse dia vai acabar;
Viras uma pagina desse livro e ele continua aberto em dois...
No momento em que o livro se fecha e o dia se abre para ti e tu tens um flash de unidade
vais compreender intrinsecamente que nao existe uma verdade.

Friday 6 June 2008

Depois de uma reflexão justa, disse-lhe:
"Estava enganado..."
E ela respondeu-me ofensivamente:
"Estás enganado!"
Sendo assim, perguntei-lhe:
"Concordas mesmo com o que eu disse?!",
Ela respondeu: "Obviamente que não!"...

Sentia-me tenso e deslocado, cá dentro,
um puzzle mal montado, encaixado a força no
que acreditava serem as minhas inalteráveis crenças.

Descansado, com o quadro frenético desligado,
pensei em ti e em como seria belo e livre o momento
em que paravas de falar contigo para ouvires esta
verdadeira mensagem, disformemente bem colocada...

Wednesday 2 January 2008

ando às cabeçadas às dunas.
o senhor do cimo, no camelo
contou-me: o oásis é ali...
apontou o dedo preso na minha direcção,
eu olhei para trás e segui em frente;
confusão entre as dunas... eu por entre
a troca de grãos de areia entre as dunas...
...as dunas não sabem de nada antes de me tocarem!

O oásis é demais, no oásis estasse praticamente no céu,
fica longe donde estou...nasceu um universo maior do que o real entre
mim e ele, na altura em que descobri que existe um oásis por aqui!
Deixa lá, deixa lá, deixa lá mas sou eu que acabo sempre por agarrar uma migalha do bolo no final...

-Partimos agora à descoberta?
- Sim pode ser...
-Pode de verdade??
-Não!! O "oásis" é uma ilusão!! Pensei que já tinhas percebido isso!...
"Oásis" é este deserto enquanto pensado e contornado com os olhos da tua mente;
Mas como ves isto já está pronto e elaborado...mais que feito e perfeito,
isto está a existir, se ainda procuras o Grande Oásis vais ter de o destruir, observa
esse belo ai dentro, destrói esse belo oásis sem argumento; fá-lo só por querer,
por perceber porquê...com a noção de que se não perceberes nunca o hás de fazer;
Continua lá então à procura do oásis como um cão...como um cão sem sentir...sim
porque tu nem farejar pelo oásis podes, és um objecto estúpido por não o seres e agires como um!

Serias o "Oásis" com toda a certeza se ele existisse,
não és sequer o oásis desenhado no livro que eu não tenho na mão;
não és sequer o oásis do homem pesado em cima do camelo...nem sequer uma ilusão!

És a energia toda desta raiva que sinto a empurrar ofensivamente as paredes brancas do meu oásis...sim brancas!! sim ! com ou sem força ainda aqui andas dentro às cabeçadas e das-me palmadas na janela, como quem quer fugir; eu bem quero abrir a linda janela, sentir o ar liso às festinhas no pescoço sem ser por querer; sentir as dentadinhas lambusadas de quem não precisa de as receber....eu bem quero este meu oásis sem paredes e então ele acaba por se fechar nisso... mas parece que este ainda não chega - o problema és tu!! Se ficares cá dentro sintilante como sempre foste, posso abrir tudo sem nada se partir. Quero só rir!! Quero rir até me vir e depois continuar se me der na gana!!!
Estou enojado com esta estela que o sorrir tem sido para alguém, nunca vem parar ao meu eu!!

Não posso mais sorrir se nada chegar aqui derrepente e o fizer por mim...Não posso mesmo!!


Aceita o "meu" quase-oásis para viveres num assério,
está quase...sinto isso cada vez mais...só uma pitada de concentração e já está!

Tanto para ti como para mim: Já está*

Basta não querermos oásis nenhum e já está!

...não é uma técnica nem nada que se pareça; a técnica é a percepção que vem quando nos apercebemos de que o oásis não existe e porque é que mesmo assim ele persiste na nossa cabexa...

As paredes são brancas, são nossas amigas e vão-se afastando à medida que nós vamos entrando nelas hhiihihi qui bom que ...............................................