Com os olhos dormentes
Faço sinal a noite,
Enfio a lingua toda
Pela garganta da lua adentro;
Nunca tinha tocado em algo
Tão palido e continuo sem saber
Como seria fazer isso, pois foi
Extremamente intenso.
Sufoco a lua e ela morre dentro
De mim ficando cheia;
A noite fica às escuras e bate com
Força com a cabeça na esquina sólida
Da existência...começa a derramar
Tanto sangue do pontinho, que me
Ensopa em silêncio profundo - tudo o que este sangue é.
Dou um assobio e uma gargalhada
Ao mesmo tempo, vomitando esta
Carpete, sem som, pintando-a com
Tudo o que não e meu, desaparecendo
Assim neste lugar sem um olhar.
Sinto intensamente o
Desembrulhar da confusão
Logo que acordo, mesmo
Sabendo que nunca acordei,
Que sempre sonhei e que continuo.
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1 comment:
é giro ler o que escreves e imaginar te a pensar isto.
nao imaginas as vzes que penso que o voltarmos a falar e quase um sonho.
nnca pensei que realmente acontecesse.
mas estou feliz por isso.
gosto dos textos.
beijinhos
Rita M.*
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