Friday 12 September 2008

Com os olhos dormentes
Faço sinal a noite,
Enfio a lingua toda
Pela garganta da lua adentro;
Nunca tinha tocado em algo
Tão palido e continuo sem saber
Como seria fazer isso, pois foi
Extremamente intenso.
Sufoco a lua e ela morre dentro
De mim ficando cheia;
A noite fica às escuras e bate com
Força com a cabeça na esquina sólida
Da existência...começa a derramar
Tanto sangue do pontinho, que me
Ensopa em silêncio profundo - tudo o que este sangue é.

Dou um assobio e uma gargalhada
Ao mesmo tempo, vomitando esta
Carpete, sem som, pintando-a com
Tudo o que não e meu, desaparecendo
Assim neste lugar sem um olhar.

Sinto intensamente o
Desembrulhar da confusão
Logo que acordo, mesmo
Sabendo que nunca acordei,
Que sempre sonhei e que continuo.

1 comment:

Rita Martins said...

é giro ler o que escreves e imaginar te a pensar isto.


nao imaginas as vzes que penso que o voltarmos a falar e quase um sonho.

nnca pensei que realmente acontecesse.

mas estou feliz por isso.

gosto dos textos.


beijinhos


Rita M.*