E aqui continuo eu...desta vez como uma velha e um menino...Contam-se estorias dentro de mim que me fazem cocegas no ser. A velha Alma sentada no rochedo grande transparente, na savana, avista o menino Ego la ao fundo, caminhando de pe descalco por entre as ervas e uma ou duas vezes a escorregar no musgo dos montes duvidosos ali existentes...
Todas as tardes do meu ser, enquanto o sol se encosta aos poucos a velha Alma conta intrigantes aventuras ao menino, do seu lado, todo atento, todo pronto...mas quando as estrelas comecam a aprecer la ao fundo as coisas nao sabem ao mesmo. O rapaz sente sempre a lombriga da ansiedade dentro de sua barriga macia e cheio de duvidas as quais a velhota nao pode responder...apos ter contado a licao ao menino a velha parece estar distante, seus olhos verdes parecem perfurar a realidade em frente a si, seus cabelos cor de gelo dao uma frescura diferente a Nicha - que nunca poderia ser mais uma noite, teria de ser aquela apenas, aquele momento, aquele fio de cabelo a dar de beber a confortavel Nicha e ao menino cor-de-pele, angustiado. Olha o menino quebrado para o cimo, sem chorar, sem rir, sem tremer, sem saber o que ha de fazer, sem nada entender...olha de novo para a velhote e apenas encontra o espaco onde ela estava sentada...derrepente o menino pensa avistar uma nebulina branca e purpura no ar, onde a velha estava ha pouco...entao o menino poe-se em pe num pulo e vai a correr levemente tornar-se uno com seu Fado... da um pulinho, desliza para dentro_____O
Sabe-me bem falar comigo quando nao tenho de o fazer a todo o momento, que e so um para sempre.
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2 comments:
A boca fechada alimentando o medo, e a alma perdida tropeçando em inseguranças.
:)
desembrulha-me esse tal presente e mete para reciclar.
O
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