Thursday 25 September 2008

Neste Infinito Mar

No mar que esta vida é,
A maior parte de nós prefere ficar
À superficie a nadar,
Eu indo por mim,
Vou até às mais profundas profundezas
Mesmo que acabe por me afogar...
No profundo, respiro mesmo até ao fim,
À superficie, momentos menos sufocados é tudo o que tenho para mim...
A coragem é a via que precisamos para descer,
Já a seguranca que a superficie nos dá...faz-nos sentir
Que toda esta vida é, lentamente, passada a morrer.

Este mar não tem fundo,
Este mar tem profundidade

2 comments:

Matilde Magro said...

a profundidade das coisas da vida é mensurável apenas pela nossa capacidade de compreende-las.
aqueles que querem realmente viver, compram botijas de oxigénio... aqueles que apenas querem observar, contratam mergulhadores profissionais. os que apenas querem levar com o sol na cara, têm barquinhos a remos e rapidamente se cansam de remar.
no fundo somos todos feitos do mesmo, com objectivos diferentes...
há que respeitar tanto a coragem como o medo. é inerente...

as coisas said...

O respeito é a coisa mais importante,sem duvida alguma...
O respeito que tenho por mim faz com que respeite os outros com a mesma intensidade, sendo por isso que partilho com todos as conclusoes a que chego...tentando ajudar-nos mutuamente...nada mais

E concordo contigo...a profundidade das coisas da vida é mensuravel, mas a profundidade da experiencia da vida pode tornar-se imensuravel apartir do momento em que nao guardamos as referencias connosco...a mente vai arquivalas de qualquer maneira, nao precisamos de as ter em conta a todo o instante,podemos apenas usalas quando sao realmente necessarias...temos andado a carregar muita coisa,a muito tempo, para todo o sitio sem necessidade alguma...o cansaco torna-se imensuravel...=)